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"Estude a si mesmo, observando que o auto conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz" (Allan Kardec)

AUTOCONHECIMENTO
Nessa minha jornada de autodescobrimento, tenho me decepcionado muito comigo mesma, se sentir insuficiente é um sentimento constante pra mim em alguns períodos. Agora mesmo, por exemplo, tenho vontade de chorar sentada na minha mesa de trabalho, pensando o quanto preciso pensar mais em alguns momentos e simplesmente não consigo, enquanto, outros momentos eu penso tanto que entro em um buraco que parece não ter fim.  Tenho medo de colocar tudo a perder com minha falta de consciência em alguns momentos, é muito difícil ser como eu sou e refletir o que passei durante toda minha vida, me trás mais clareza sobre a maneira intensa e inconsequente que agia. Fiz uma promessa, sim, mais uma dentre tantas que já fiz na vida, mas essa eu espero conseguir cumprir, escrever nem que seja 3x por semana, o ideal será todos os dias, para desabafar um pouco e organizar tudo.Tem sido dias difíceis, mas não impossíveis. As vezes fico pensando que escrever aqui pode significar se abrir em excesso, isso para as pessoas erradas pode ser uma arma. Mas desde que me conheço por gente, meu pior inimigo sou eu mesma. Luto todos os dias para não me auto sabotar, não pensar em coisas ruins e de uns tempos para cá, inclusive, não surtar.Ouvi algumas pessoas dizendo que preciso me obrigar a levantar cedo, a fazer as coisas de casa mesmo não querendo, a preencher meus dias com tarefas para "ocupar a mente", além de todo trabalho que garante meu sustento e depende dessa minha dedicação e foco constante. Vou procurar fazer isso a partir de hoje e vou relatando aqui o processo e como me saí, não vou chegar a uma conclusão tão rapidamente, mas pode ser que possa notar alguma diferença ou melhora. Quero melhorar para mim, para meu filho, para meu relacionamento, quero poder presentear o Gilvan com um amor tranquilo e sem crises, algo que nunca vivi, mas tenho vontade... Talvez eu sempre tenha dramatizado tudo e agora percebo que eu mesma me flagelo e martirizo com as situações, sofro por vontade própria, me atinjo com minha própria flecha e depois ainda curo a ferida. A "vantagem" de ter a caneta para escrever a sua própria história é que você conta sua versão, mas será que essa versão é a verdadeira? A verdade é relativa, mas será que os fatos não seriam muito melhores sem o calor das minhas atitudes em excesso? Enfim, todas essas conclusões e perguntas vou escrevendo e construindo um ambiente de segurança... 

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